Como está o WhatsApp no dia a dia?

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Carlos passeava pelo Shopping, quando alguém o chamou. Era um velho colega de infância. Que coisa boa! Eles conversaram bastante, e no final da conversa o velho amigo o convidou para participar de um grupo de WhatsApp.

Começou uma longa jornada na vida de Carlos. Os participantes do grupo eram muito ativos e em pouco tempo a caixa de mensagens do aplicativo estava abarrotada de fotos, vídeos, textos sobre tudo quanto é assunto. Uma loucura.

Marta utilizava um celular simples. Ela tinha uma vida muito agitada, pois trabalhava, cuidava dos filhos e ainda visitava os pais todos finais de semana. Resultado: não havia muito tempo para bisbilhotar coisas no celular.

Na segunda-feira quando chegou ao trabalho, foi recebida com um alvoroço. Todos usavam o tal de WhatsApp, e Marta estava fora das novidades. Imediatamente a obrigaram a participar de um grupo de trabalho na mídia social, e a vida de nossa personagem ficou mais atribulada ainda. Eram mensagens de domingo a domingo, de manhã, de tarde e de noite. Marta já não dormia mais com os bipes daquele aplicativo.

Teodoro era um torcedor muito entusiasmado. Um dia resolveu abrir um grupo no WhatsApp para discutir coisas de futebol do time do coração. Um mês depois o coitado do Teodoro estava arrependido de ter fundado o grupo. Os participantes do grupo brigavam o tempo todo, por causa de questões religiosas ou políticas.

O que tem acontecido com as pessoas? Por que criamos grupos sem objetivos estabelecidos, que mais tomam nosso tempo do que nos ajuda a conviver melhor? Até que ponto participar de tais grupo é sinal de práticas de sociabilidade consistentes, que nos levam ao crescimento?

Se levarmos essa reflexão para o mundo corporativo, podemos pensar também:

Qual a efetividade de criar grupos e grupos de trabalho?
Esses grupos estão contribuindo para melhorar a produtividade da empresa?
Estão proporcionando melhores relacionamentos entre as pessoas?
Estão respeitando as individualidades?

Vamos ficar com perguntas em vez de fazer prescrições, pois a decisão de usos das mídias é sua, leitor.

Até a próxima!

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